Bonilha é homenageado na celebração dos 100 anos do TCE da Bahia
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O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Estado do Paraná (TCE-PR), conselheiro Ivan Lelis Bonilha, foi um dos homenageados com a Medalha Jorge Calmon, durante as comemorações dos 100 anos de fundação do Tribunal de Contas do Estado da Bahia. A condecoração foi entregue em 10 de novembro, na sede do TCE baiano, em Salvador.
A Medalha Jorge Calmon foi instituída neste ano, para homenagear pessoas que contribuíram na história da segunda mais antiga corte de contas do País ou para o fortalecimento do controle externo do gasto público. A comenda reverencia a memória do jornalista, advogado, político, professor universitário, membro da Academia Baiana de Letras e conselheiro do TCE-BA Jorge Calmon Moniz de Bittencourt (1915-2006), nascido no mesmo ano de fundação do TCE-BA e cujo centenário de nascimento também é comemorado em 2015.
Bonilha foi uma das 45 personalidades brasileiras agraciadas com a medalha. "Em nome do Tribunal de Contas do Paraná, agradeço a homenagem da corte regional mais antiga da Ibero-América", declarou Bonilha, no encerramento da sessão plenária da última quinta-feira (12 de novembro). O TCE-BA foi fundado em 1915, apenas 25 anos após a criação do Tribunal de Contas da União (TCU).
"A herança de trabalho, dedicação e amor pelo fazer de Jorge Calmon me motiva a prestar essa singular homenagem", afirmou, durante a solenidade, o presidente do TCE-BA, conselheiro Inaldo da Paixão Araújo. A Resolução 21/2015, que instituiu a Medalha Jorge Calmon, estipula que a comenda foi concedida apenas em 2015, para marcar o centenário daquele órgão de controle.
Além da entrega da Medalha Jorge Calmon, o centenário do TCE baiano foi marcado por palestra do professor espanhol Ángel González Malaxetxebarria. Especialista internacional em auditoria pública, ele deu palestra sobre os desafios dos Tribunais de Contas.
Também agraciado com a Medalha Jorge Calmon, Malaxetxebarria defendeu que os novos auditores dos TCs não devem entender apenas de contabilidade, direito e legislação. Mas devem receber também formação humanística - como ética, ciência política e história - para fiscalizar corretamente o gasto público.
Autor: Diretoria de Comunicação Social
Fonte: TCE/PR