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Dona Maria acorda apressada às 5h para levar seu filho à Unidade de Saúde Básica do seu Município, pois sabe que umas horinhas a mais de sono podem comprometer sua chance de atendimento, programado para ser realizado até o horário do almoço.
Não muito longe dali, Seu José ainda não sabe se suas duas filhas conseguirão ser matriculadas na escola. Afinal, a lista de espera não é publicada em lugar nenhum.
As personagens são fictícias, mas essas e outras histórias que elas vivem são a realidade de parte dos Municípios paranaenses.
A descoberta de situações assim foi feita após o trabalho do Plano Anual de Fiscalização (PAF) do TCE-PR, em 2017, que realizou auditorias presenciais em 101 cidades do Paraná.
Dos 685 pontos encontrados pelos técnicos do Tribunal que necessitam de correção ou aprimoramento por parte da gestão, muitos foram revertidos mesmo durante a fiscalização do TCE, após orientação. De 13 obras pendentes, por exemplo, nove foram retomadas – sendo três delas concluídas.
O PAF 2017 trabalhou por amostragem e garantiu cobertura de boa parte das regiões paranaenses.
As visitas aos municípios foram divididas em oito áreas: educação, saúde, meio ambiente, obras paralisadas, obras pavimentadas, folha de pagamento, receita pública e Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).
Veja no mapa a distribuição de auditorias e clique no município pelo menu para ver os achados e as recomendações de cada um:
Uma das grandes vantagens do PAF é enxergar realidades particulares que só poderiam mesmo serem visualizadas com a presença de auditores no local.
E muitas dessas situações têm soluções menos complexas do que parecem, sendo resolvidas de imediato com orientações dos técnicos do TCE-PR.
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Além desses benefícios, os auditores deixaram uma série de recomendações às Prefeituras e Câmaras Municipais.
Elas apresentam medidas práticas para que sejam resolvidos os problemas citados nos achados.
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